A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) realizou, nesta sexta-feira (05), mais uma etapa do ciclo de qualificação das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) em 2025, com a Oficina do Curso de Aperfeiçoamento de Multiplicadores para o Manejo Clínico na APS, em Floriano. A atividade faz parte do Projeto ProadiSUS.
A qualificação, realizada na cidade de Floriano, sede do Território dos Rios Piauí e Itaueira, reuniu profissionais da APS e concluiu a capacitação dos 23 municípios. Na última quinta-feira (04), a etapa foi iniciada em Canto do Buriti.
A formação contempla três linhas de cuidado essenciais para a rede de atenção: o manejo clínico da pessoa com diabetes mellitus, com hipertensão arterial e o cuidado integral no pré-natal. A iniciativa integra a Fase 1 do projeto Manejo Clínico na APS e está alinhada ao PlanificaSUS, estratégia que organiza os processos de trabalho e fortalece as linhas de cuidado nos territórios.
“Com este processo formativo integrado ao PlanificaSUS, espera-se ampliar a capacidade de manejo clínico nas UBSs, bem como potencializar a qualidade do cuidado às condições crônicas e à saúde da mulher na Atenção Primária à Saúde”, destaca Virginia Pinheiro, coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Sesapi.
Com a formação, a expectativa é ampliar a resolutividade nas Unidades Básicas de Saúde, reduzir encaminhamentos desnecessários e garantir um atendimento mais seguro e integral às pessoas com hipertensão, diabetes e às gestantes acompanhadas na APS.
Para o médico obstetra Tainã Brito, membro da equipe do Hospital Albert Einstein e capacitador da pauta do pré-natal, a oficina promove avanços importantes e contribui para a humanização do atendimento na Atenção Primária.
“Com essas oficinas, os profissionais aprimoram suas práticas no manejo aos pacientes dessas áreas, melhorando a assistência e ajudando a reduzir a mortalidade relacionada a essas condições. No pré-natal, por exemplo, com práticas mais qualificadas, os profissionais conseguem tomar decisões essenciais para reduzir os riscos da paciente”, explica o professor.
Virginia Pinheiro reforça ainda que esta é apenas mais uma etapa do processo e que, em 2026, as atividades continuarão. “No ano de 2026, seguiremos qualificando a APS nos territórios, sempre buscando um atendimento mais assertivo e resolutivo para a nossa população”, conclui a coordenadora.
