SEMPI e SSP-PI promovem capacitação sobre o protocolo “Ei, mermã, não se cale” para o grupo Zero Grau

Nesta quarta-feira (17), a Secretaria das Mulheres do Piauí (SEMPI) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI) realizarão mais uma formação sobre o protocolo “Ei, mermã, não se cale” para os profissionais do grupo Zero Grau. O treinamento visa capacitar a equipe do estabelecimento para reconhecer e lidar adequadamente com situações de importunação sexual, acionando a rede de proteção à mulher quando necessário.

O protocolo, fundamentado na Lei Maria da Penha, oferece um atendimento psicossocial contínuo, disponível 24 horas por dia via WhatsApp ou ligação direta pelo número 0800 000 1673. Este canal permite que mulheres busquem auxílio, denunciem situações de violência e obtenham informações sobre seus direitos. A “Central de Acolhimento à Mulher”, parte central do protocolo, conta com profissionais capacitados para realizar escuta qualificada, acolhimento e triagem das mulheres em situações de violência emergencial, garantindo o registro adequado das ocorrências e o rápido encaminhamento à rede de apoio.

Durante a formação, serão apresentadas orientações que visam prevenir, identificar e agir em situações de violência. Este treinamento é essencial para assegurar que os profissionais da Zero Grau Choperia estejam preparados para agir de forma eficiente e empática, criando um ambiente mais seguro para as mulheres.

“Nossa equipe vai qualificar os profissionais do estabelecimento para que eles tenham a compreensão de como se dá a violência de gênero, como eles podem fazer a tratativa, e, caso aconteça no estabelecimento algum caso de violência contra a mulher, eles podem estar encaminhando essa mulher”, explica a secretária da SEMPI, Zenaide Lustosa. Ela enfatiza a importância de estabelecer mais parcerias nesse sentido, para que se possa avançar não só na prevenção, mas também no cuidado com a vida das mulheres.

Na formação, são abordados diversos tópicos essenciais, como a tipificação da violência de gênero, estratégias para abordar mulheres em situação de violência nesses ambientes, o procedimento correto para encaminhá-las aos serviços adequados, e os recursos disponíveis para mulheres que, durante seu lazer, enfrentam assédio ou outras formas de violência. “Vamos discutir também sobre medidas protetivas, especialmente quando agressores e vítimas compartilham o mesmo espaço, exigindo cuidados específicos,” explica Joelfa Farias, gerente do Centro de Referência Francisca Trindade. “A formação visa capacitar os profissionais do ambiente a agirem de forma adequada diante de casos de violência, assegurando que as mulheres sejam encaminhadas de maneira eficaz para a rede de proteção”, frisa.

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