PGE capacita assessores jurídicos para a utilização da linguagem simples ou “plain language”

Durante pouco mais de duas horas, quase 50 assessores técnicos da Procuradoria-Geral do Estado do Piauí e das áreas setoriais acompanharam a primeira aula do novo modelo de capacitação. Nesta oportunidade, foram abordados os aspectos gramaticais em textos jurídicos. O evento, que é organizado pela Escola Superior da PGE/PI, tem como objetivo melhorar a linguagem colocada nas ações, deixando-as mais claras, diretas e simples. Os assessores lotaram o auditório da sede do órgão, que fica na zona leste de Teresina.

A aula inaugural foi ministrada pela professora doutora em letras, Shirlei Marly, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Esse é apenas o pontapé inicial do curso. Outros quatro módulos ainda serão realizados, segundo Yury Queiroz, chefe da PGE Setorial da Uespi. “O programa pretende capacitar nossos assessores para o uso da linguagem simples ou ‘plain language’. É muito importante que, em um mundo conectado, a PGE se utilize da linguagem clara e direta. Afirmou o procurador, que, também, é um dos coordenadores do curso.

Já o procurador Paulo Maneco, chefe-adjunto da Procuradoria Judicial, outro coordenador do curso, comentou sobre o andamento do curso. “Serão cursos pequenos de enfrentamento direto de problemas mais corriqueiros que enfrentamos em nossas ações”, destacou Maneco. 

A ideia da capacitação é manter o corpo de assessores da PGE/PI, principalmente da área jurídica, atualizados e acompanhando a questão digital, tendo em vista que o atual Governo tem buscado expandir seus serviços digitalmente, transformando o Piauí em um estado cada vez mais digital em todas as áreas.

“Nós estamos atentos as novidades e sempre procurando melhorar a qualificação dos servidores”, destacou o procurador Jean Paulo, chefe da Escola Superior da PGE/PI, lembrando que a capacitação da parte escrita ainda terá mais três encontros. “Ai que virão os cursos da técnica jurídica, propriamente dita, para elaboração de peças e defesas judiciais”, pontuou.

 
 

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